Quando há nuvens
Acinzentando o céu
O sol não morreu
Ele segue imperial
Mas naquele dia não, estava escondido
E o dia estava cinza
Não importava a realeza do sol naquele dia
Pois as nuvens estavam lá também
Foi assim quando eu te vi
Seus olhos estavam prestando atenção em outra coisa
Quando olhavam pra mim, era rápido
Eu olhava para você mais rápido
Porém, sempre repetia os milésimos de segundo
Via-a através das nuvens
Além da timidez, além da sua desatenção
Todo aquele sol atrás de seus olhos
Toda aquela implosão nuclear de sua alma
Aquela luz, de seus olhos, ardendo meus olhos
Mas era inevitável
Eu fechava, me virava para não me cegar
Mas voltava a te ver
Por mais alguns milésimos
Qualquer problema, sabia que podia contar com as nuvens
E fingir que o dia estava nublado
sexta-feira, 12 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
Sob o sol, sob a sombra II
Sob o sol
Sobre a sombra
Sob a sombra
Sobra a sol
Sob a sobra
Sobra a sombra
Sobe à sombra
Some o sol
Sobe ao sol
Some a sombra
Some a sombra
Sobra a noite
Some o sol
Sobre a sombra
Sob a sombra
Sobra a sol
Sob a sobra
Sobra a sombra
Sobe à sombra
Some o sol
Sobe ao sol
Some a sombra
Some a sombra
Sobra a noite
Some o sol
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